sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Resenha: O Dom - James Patterson

SINOPSE: Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos... Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor... Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

RESENHA:
Trata-se de um bom livro, mas não o melhor do autor.
 
Nesse segundo livro da série "Bruxos e Bruxas" de James Patterson, agora em parceria com Ned Rust, os irmãos Algood continuam sendo perseguidos pela Nova Ordem em uma sucessão de acontecimentos que te fazem virar a página sem piscar. Para quem já tem o costume de ler os livros do autor, sabe que ele tem o poder de fazer com que achemos que estamos em um filme: ação constante, enredo rápido e desenfreado. Mas nesse livro o que tanto me cativou nos outros títulos dele, acabou por me deixar um tanto receoso nesse.
 
Enquanto lia "O Dom", senti que corri, corri, corri e não cheguei á lugar algum. Os protagonistas eram presos em um segundo e no outro logo encontravam alguma forma de fugir. Os acontecimentos sucessivos pareciam deliberados demais e toda a "ação" do livro para mim tornou-se desnecessária, pois praticamente todas(senão todas) as perguntas criadas no primeiro livro não foram respondidas e ainda foram criadas outras. Ou seja: A história não andou! E ainda, os capítulos encerravam em meio a um momento de tensão e no capitulo seguinte já estamos em outra cena, o leitor ficando a ver navios.
 
Outro ponto que preciso tocar é que quando acompanho uma série, espero conseguir ver os personagens desenvolverem com cada novo título, mas em "O Dom" eu não consegui ver um amadurecimento significativo dos protagonistas, onde eles continuam um tanto quanto infantis e irracionais. E para acrescentar á lista de erros, os diálogos me pareceram como uma peça feita com maus atores. Tudo era forçado e irreal.
 
Quem me conhece sabe que sou fã do autor e que leio até a lista de supermercado dele, mas essa série foi um erro desde o primeiro livro e apesar de ter gostado de "Bruxos e Bruxas", acredito que James não deveria ter tirado a idéia do papel ou quem sabe esperado para amadurecer um pouco mais o enredo, tornando-o menos inverossímil. Para falar a verdade eu não gostei que tenha sido a editora Novo Conceito a comprar os direitos da série aqui no Brasil, pois como já tem uma grande gama de leitores, muitos acabam conhecendo os livros do James de forma errada.
 
No final eu acabei gostando do livro, mas porquê já estou acostumado ao estilo do autor e por ter a oportunidade de adicionar mais um título dele á minha coleção. Recomendo para crianças e adolescentes, numa leitura sem grandes pretensões ou olhar critico



NOTA: 3/5 - BOM

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