SINOPSE: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.
Entre muitos livros que não me agradaram nos últimos meses, “Cartas de amor aos mortos” veio na hora certa em que eu estava precisando, e muito, de alguma história que conseguisse me prender.
Laurel está devastada após a morte de sua irmã May. Aparentemente o mundo dela girava ao redor da irmã mais velha e estava sendo difícil para ela aceitar que May já não estava mais lá. Procurando um “recomeço” onde ninguém soubesse da sua perda e, consequentemente, não tivessem pena dela, Laurel muda de escola. E é então que a história começa, quando a professora passa um dever de casa onde ela precisa escrever uma carta para alguém que já morreu.
Essa tarefa que a professora passou acabou virando um hábito e Laurel passa a contar a sua história através dessas cartas. Kurt Cobain, Amy Winehouse e entre outros estão na lista de destinatários.
Até mais ou menos a página 180 eu tinha certeza que não ia dar mais que duas estrelas para o livro. O motivo? Achei Laurel extremamente dramática e sem personalidade, se agarrando a coisas fúteis e se permitindo ser direcionada pelos outros, muito influenciável. Sem uma voz, sabe? Mas então percebi que ela começou a amadurecer, pelo que EU entendi as cartas acabaram ajudando de alguma forma para que ela pudesse se encontrar, tomar forma e deixar de ser apenas uma sombra do que sua irmã foi um dia.
Se tem uma coisa que eu realmente não gosto em um livro é de personagem sem personalidade e Laurel durante mais da metade da história foi exatamente isso, mas então pude perceber seu crescimento, amadurecimento. De repente ela já não era mais aquela menina que se permitia levar, pois havia começado a entender quem era.
Uma coisa que realmente me irritou nela foi o endeusamento de May. A menina era irresponsável, rebelde e idiota. Eu, sinceramente, se tivesse um irmão mais velho assim dificilmente iria me espelhar nele.
Um ponto forte do livro é que a autora conseguiu tratar de temas polêmicos, que eu não vou citar aqui, de maneira correta(ao meu ver) e eu gostei disso.
Sim, eu dei quatro estrelas porque percebi o crescimento de Laurel, caso ela houvesse continuado abestalhada pelo resto do livro possivelmente eu teria dado uma ou duas estrelas :p Além disso, depois de tudo o que venho lendo nos últimos tempos acho que esse, apesar de ter sido um pouco irritante em alguns momentos, realmente merece, já que foi uma leitura que valeu a pena.
Enfim... Recomendo.
Oi, Jhonatas! Tudo bem?
ResponderExcluirCara, sempre tive curiosidade em ler "Carta de Amor aos Mortos".
Não me empolguei muito após ler a resenha, no entanto, talvez... algum dia, eu ainda irei ler!
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Abraços! :)